24 Apr 2019 16:12
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<p>São Paulo - Não há como prever, muitas vezes, como o público reagirá a uma campanha publicitária. Não é sempre que as ações de marketing saem como o planejado, seguindo à risca o roteiro pensado. Às vezes é falta de sorte da marca, no entanto em algumas tantas é ausência de ótimo senso mesmo.</p>
<p>Em 2016, muitas marcas passaram por momentos de crise ao ter de enfrentar com uma gafe de marketing. Seja por uma mensagem abalada, uma aposta arriscada ou simplesmente uma ideia muito insatisfatório, o público não perdoa nessas horas. Sobram opiniões e risadas pelas redes sociais. Às vezes, são pequenas gafes que rendem um momento desconfortável, todavia passam de forma acelerada sem grandes danos. Outras vezes, a gafe acaba tornando-se coisa séria e a marca envolvida precisa repensar seus conceitos.</p>
<p>Confira a escoltar, nas imagens, as vinte e cinco gafes do ano. O chocolate da marca Toblerone, ao eliminar de tamanho e modificar seu modelo, causou uma avalanche de piadas, memes e críticas nas mídias sociais. A caixa, do mesmo tamanho, traz um chocolate menor dentro (com espaços maiores entre seus usuais "gomos").</p>
<p>A marca justificou Por meio do Twitter, Minoritário Da OGX Procura Se Aproximar De Eike Batista de aumentar o valor do produto caso o tamanho permanecesse o mesmo. A Coca-Cola causou uma vasto queda na Ucrânia. Primeiro, a marca colocou em seu anúncio um mapa da Rússia, contudo não incluiu a localidade da Crimeia - que é dá Ucrânia, porém é território disputado entre os dois países.</p>
<p>Depois de reclamações dos russos nas redes sociais, a marca alterou a imagem e incluiu a Crimeia como território perante comando de Moscou. Todavia isto, claro, causou profunda revolta entre os ucranianos, que veem pela batalha na região uma afirmativa nacionalista e contra a intervenção de Putin. Um fino e complexo defeito geopolítico que a Coca não deveria ter tentado apresentar.</p>
<p>Uma campanha da Gucci ganhou fortes considerações e foi proibida no Reino Unido ao carregar uma paradigma que foi considerada "magra demais". A ASA (Advertising Stantards Authority) julgou que a modelo tinha aparência apática e parecia doente, e também ter um organismo desproporcional. Uma campanha da Aspirina, da Bayer, teve de devolver prêmio no Festival de Cannes após intensas avaliações nas mídias sociais. Na campanha desenvolvida na agência brasileira AlmapBBDO pra Aspirina e para a sua versão com cafeína (CafiAspirina), uma ocorrência foi apresentada em duas cores. A cor verde trazia uma frase e remetia à Aspirina.</p>
<p>A cor vermelha, que de certa forma "contrariava" a primeira frase, representava a CafiAspirina. 3 frases compunham as peças da campanha: "Relaxa, até parece que estou gravando isto .MP3"; "Calma amor, não estou filmando isto .MOV"; e "Tá tudo bem, não estou anotando nada .DOC". As Agência De Marketing e de profundo mau amo, por causa de pareciam relativizar um crime.</p>
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<p>A Adidas cometeu uma gafe e tal em teu anúncio pra Copa América de 2016, que aconteceu nos EUA. A marca é a patrocinadora do instrumento esportivo da seleção da Colômbia. Como O Marketing De Tema Poderá Fazer A Diferença Na sua Estratégia? oferecer a camisa especial da seleção pro campeonado (branca e azul, em vez do usual amarelo), a marca anunciou imagens do astro James Rodriguez e de outros jogadores. A charada é que, ao invés de publicar Colômbia, os americanos "traduziram" e escreveram “"Columbia" nas imagens publicitárias.</p>
<p>Columbia é o nome de certas cidades dos EUA e também o nome de uma famosa faculdade americana. Porém, em inglês, a grafia correta do nome do país é Colombia. Uma faculdade de natação da cidade de Esteio, no Rio Amplo do Sul, errou esquisito em um cartaz para promover aulas de natação para moças. Maisa Conta Que Cuida Do Próprio Dinheiro: “Sou Econômica, Não Pão Duro” peça trazia a famosa imagem de um garoto sírio morto por afogamento em uma praia após o naufrágio da embarcação onde estava com sua família. A terrível fotografia correu o mundo e alertou a todos para o delicado problema dos refugiados de batalha que fogem da batalha civil síria e procuram refúgio na Turquia e pela Europa.</p>
<p>Uma roupa da marca Maria Filó não foi bem recebida pelo público. A peça trazia uma estampa com imagens da escravidão no Brasil. Uma negra servia uma sinhá nos desenhos da estampa. A transformação de um capítulo tenebroso da história brasileira em mera decoração fashion pegou mal. Uma consumidora expôs o caso no Facebook e a marca teve de tirar a peça de circulação. A descrição da Maria Filó foi que o desenho se inspirava na obra de Jean-Baptiste Debret.</p>